7 de março de 2024

Libertando-se das Cadeias do Pecado

Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

Quando falamos em pecado, sempre vem em nossa mente um peso de religiosidade, mas é dessa forma que a Palavra nomeia todo o desvio de caráter que nos afasta de Deus. O pecado acompanha as mudanças do mundo, razão pela qual se torna muito difícil combatê-lo, mas não impossível. O segredo sempre reside na constância de um relacionamento com o Senhor, pois da mesma maneira em que a gente nunca irá agir de uma forma, que sabemos que não agrada a quem amamos, assim também acontece com Deus. 

Lutar contra o pecado é buscar estar em comunhão com Deus. Lutar contra o pecado é lutar contra sua própria carne, por isso reconhecer o pecado dentro de si é o primeiro passo para se livrar dele. Há pecados que nós o identificamos facilmente e há pecados sorrateiros, que os cometemos sem nem percebermos de imediato, e ainda há o pecado de estimação.

E o que seria esse pecado de estimação? Aquele pecado que estamos tão apegados que nem conseguimos mais enxergá-lo como pecado. Algo que fazemos, vimos ou falamos com tanta facilidade, que já faz até parte das nossas vidas. É como um cadáver já em estado de putrefação que guardamos dentro do nosso armário, mas não conseguimos nos desfazer dele, o observamos todos os dias, lançamos um perfume sobre ele para disfarçar o mau cheiro e o conservamos.

Mas, sabemos que há uma cultura em torno da manutenção desse pecado, por isso se torna muito difícil para alguns se livrarem desse mal, porque é necessária a quebra dessa cultura. Então, o primeiro passo para dissipa-lo é reconhecer sua existência, é necessário uma autoanálise fria e realista, identificar e reconhecer para si mesmo que aquilo o arrasta para longe de Deus, atrapalha a sua ascensão espiritual, abre margem para maiores investidas do diabo contra a sua vida.

E mesmo fazendo isso, se você não consegue extirpa-lo para longe, então você precisa orar ao Senhor, lhe pedindo para que aquilo se torne extremamente desconfortável em você. Você precisa clamar para que Deus torne tudo àquilo que não lhe agrada, extremamente desconfortável dentro de você. Pois, o que você não pode aceitar é conviver com o lixo que o pecado traz para a sua vida, não podemos nos sentir confortáveis com todo o lixo que o pecado traz para nós.

Reconhecer, clamar para que o Senhor gere em nossas mentes uma repulsa contra o pecado, e persistir em oração. Para que aconteça a quebra da cultura que promove o pecado é necessário atravessar um processo de transformação, é necessário se comprometer com Deus, apresenta-lo um propósito e desenvolver uma disciplina de busca em oração e jejum.

A chave de toda mudança começa por meio de um relacionamento sério e fiel com o Senhor. Então, ore com foco, com compromisso, consciente e com o desejo real de se livrar daqueles cadáveres que não te deixar experimentar a plenitude da Glória de Deus.

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto.

5 de março de 2024

O Papel da Mulher Cristã

 É inegável que ao longo dos anos, a mulher tem conquistado funções e assumido lugares que até então pertenciam somente aos homens. A mulher que tinha como responsabilidade, administrar o seu lar, ser uma boa mãe e uma esposa atenciosa, passou a ir além, conquistou a oportunidade de estudar, (e estudar o que quiser), trabalhar, empreender, prestar concurso público, entrar nas forças armadas, mostrar o seu valor, provar a sua força e capacidade.

E a mulher cristã? Ela também pôde avançar? Ir além das portas que lhe conferiam a identidade de “do lar”? Claro que SIM! A mulher cristã, evangélica também faz parte dessa evolução feminina. Nada impede que a mulher cristã se lançar ao desafio de concorrer a um espaço no mercado de trabalho, de estudar, conquistar uma posição na área em que ela se identificar, crescer e se desenvolver profissionalmente.

Porém, ela sempre deverá pautas suas decisões conforme o que o Evangelho ensina, pois antes de fazer as suas próprias escolhas, ela precisa apresentar os seus planos ao Senhor, para sempre agir de acordo com a vontade de Deus, que se revela através do seu Espírito Santo em nosso interior.

E quando ela é casada? É aqui que surge uma série de questões que o mundo, muitas vezes, não compreende e preferem nos intitular como machistas. A começar, que a Bíblia nos ensina que o homem é o cabeça da mulher. Mas, para entender esse contexto, vamos analisar Efésios 5, em que Paulo nos orienta nos dois primeiros versículos a sermos imitadores de Deus e a vivermos em amor.

¹. Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados,

².  e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.

Então, os versículos seguintes traz uma série de recomendações, e a partir do versículo 22, ele se direciona ao homem e a mulher de maneira específica:

²². Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor,

²³. pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.

²⁴ Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.

²⁵ Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela

²⁶ para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra,

²⁷ e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.

²⁸ Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo.

²⁹ Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja,

³⁰ pois somos membros do seu corpo.

³¹ "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne".

³² Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.

³³ Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.

Em suma, em Efésios 5:22-33, encontramos a seguinte orientação mulher se sujeite ao seu marido e o marido ame sua mulher, como Cristo ama a igreja, como ele ama o seu próprio corpo. Lembrando portanto, que a primeira recomendação desse livro é de sejamos imitadores de Deus e vivamos em amor.

A Palavra, muitas vezes é mal interpretada, ou é moldada a algumas conveniências machistas! Quando escutamos que a mulher deve se sujeitar ao seu esposo, e olhamos o nosso contexto social, onde inúmeras mulheres são mortas todos os dias por causa da falta do controle emocional de muitos homens, onde tantas mulheres são violentadas, estupradas, expostas, desrespeitadas… a gente considera um absurdo seguir tal orientação. Mas, veja… a sujeição aqui é em amor, e não dessa maneira que o mundo quer que acreditemos, onde o homem determina uma missão como um general e a mulher obedece como um soldado, batendo continência, porque casamento não é um quartel, é uma união de amor.

Quando a Palavra nos ministra, recomendando: Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, e assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. Entenda que essa sujeição em tudo, como diz o texto, em outras palavras é: não haja como se não fosse casada, lembra-se que você tem um marido, em tudo lhe deixe a parte da sua vida, você e o seu esposo são um só diante de Deus. Mas, o mundo e até alguns religiosos distorcem isso, considerando até que se trata de uma sujeição doméstica, que está apenas relacionado a afazeres domésticos e de mãe. Por isso, consideram as Escrituras antiquada e machista, por pura ignorância da essência do Evangelho.

Essa sujeição, esse senso de responsabilidade dentro do casamento, faz a mulher se enxergar como a ajudadora do seu esposo, como alguém que estará ao seu lado, lhe apoiando, colaborando para a harmonia do lar, que terá olhos, atenção para a sua família, que saberá dar prioridade para a sua identidade de esposa, correspondendo aquele amor que o homem lhe dá.

O marido é o cabeça, pois o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, e a partir dele que foi feita a mulher, a partir da costela de Adão, e ele tem a responsabilidade de amar a sua mulher, como Cristo ama a igreja. A verdade é que o homem que ama a sua mulher, sempre vai desejar o melhor para ela, vai encorajá-la a descobrir todo o seu potencial, vai ser o seu parceiro, vai ter orgulho dos seus feitos, e fazer tudo que estiver ao seu alcance para vê-la feliz e realizada.

O homem que não ama, oprime, desdenha, aprisiona com excessos de ciúmes, disputa, a ridiculariza e não é digno de nenhum tipo de sujeição, porque não age conforme a Palavra. Muitas vezes, as mulheres se vêm numa relação, onde elas não enxergam o marido como o cabeça, até mesmo quando existe amor, mas por enxergarem desvios de caráter, imaturidade, excesso de exigências que lhe causam certa frustração e insegurança, não conseguindo se sujeitar como esposa, não encontrando força e motivação para inseri-lo integralmente em sua vida.

Mas, mesmo com todas as imperfeições, enquanto houver amor e temor por Deus, resistira à vontade de dar certo, haverá paciência e oração. Para a mulher que ainda não enxerga o seu esposo como o seu cabeça, ore por ele, para que o Senhor lhe torne o cabeça que o seu coração almeja, semeie o diálogo e a oração no meio de vós, para que haja a mudança agradável a Deus em vossas vida

29 de fevereiro de 2024

Ajuda Psicológica e Religião

Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

No meio evangélico ainda há muito preconceito, pré-julgamentos e até um pouco de ignorância quando falamos da necessidade de um amparo psicológico para alguns irmãos. Porém, é inegável, até notório, que há casos que realmente carecem do acompanhamento de um especialista, um profissional capacitado que preste assistência a quem demonstra alguma psicopatologia.

Por muito tempo, pessoas sofreram com transtornos psicológicos que nem ao menos eram identificados, nomeados, viviam com crises de ansiedade, depressões profundas, síndromes de pânico, esquizofrenia, autismo, bipolaridade e diversas outras, que simplesmente eram taxadas como “frescura” e a pessoa permanecia sem um diagnóstico e sem tratamento adequado, seguiam incompreendidas, sofrendo e sendo alvo de julgamentos e críticas.

Ainda eram submetidas a concepção religiosa, que considerava que os problemas da mente estavam atrelados unicamente as questões espirituais, que tudo na realidade se tratava apenas de ausência de Deus na vida do irmão. Porém, esse é o tempo da informação, e é preciso quebrar essa visão limitada e religiosa, para entender que a mente merece tratamento como qualquer outro membro do nosso corpo, quando está enfermo. 

Quantos casos, nós já tomamos conhecimento, de pastores que cometeram suicídio pelos excessos de responsabilidades, sobrecarregados de funções dentro de suas igrejas, ou de casamentos tóxicos, com fortes desvios de comportamento de algum dos cônjuges, e de relações extremamente conflituosas entre pais e filhos? Relações que poderiam ser mais bem compreendidas e administradas com a intervenção de um bom profissional. 

Essa assistência não substitui e nem aniquila a nossa fé em Jesus Cristo. Por exemplo, ninguém com câncer irá deixar de buscar ajuda de um médico, esperando um milagre da parte de Deus. É preciso fazer a nossa parte, pois o possível pertence a nós, homens e mulheres, e o impossível pertence a Deus. Não procurar ajuda é o mesmo que se auto negligenciar, é caminhar em círculos sem encontrar uma saída.

Sabemos que o Senhor capacita homens e mulheres, distribui dons, talentos e sabedoria, para que sejam instrumentos um na vida dos outros, e assim possamos desenvolver uma melhor qualidade de vida. Porém, no momento em que vamos à busca de assistência dessa natureza, o ideal é que procuremos por profissionais que compartilhem da mesma fé, para que haja uma identidade e uma melhor fluidez do tratamento. Saber quais as concepções religiosas de quem está conosco nesse momento, nos torna mais seguros e confortáveis. Não se trata de preconceito ou de desmerecer alguém, mas de usufruir de uma liberdade em escolher o que consideramos ser melhor para nós mesmos.

Por isso, não negligenciemos nossa saúde psicológica, busquemos tratamento para neutralizar gatilhos da nossa mente, sejam hereditários ou construídos após experiências traumáticas, mas confiando sempre na cura absoluta que Deus pode derramar sobre nossas vidas em todo o tempo. 

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto.


27 de fevereiro de 2024

O Evangelho dos Fariseus

Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

Mesmo recebendo inúmeras críticas, após cantar sua canção “O Evangelho dos Fariseus”, Aymeê Rocha na realidade mostrou um senso crítico cristão que muitos até têm, mas preferem fingir que não tem. Vejamos a letra:

Fazemos campanhas pra nós mesmos, eventos pra nós mesmos, estocamos o maná para nós. Oramos por nós e pelos nossos. O Reino virou negócio, o dízimo importa mais do que os corações

Claramente, há uma referência das campanhas, congressos, eventos que as igrejas costumam realizar entre seus membros, alguns inclusive em que os preços das entradas e assentos chegam a ser caríssimos comparados a realidade social da massa do nosso país! Desde o início da canção, já fica subentendida a crítica da autora às igrejas que estão muito mais preocupadas em viver apenas para si, sempre preocupadas em estar sempre buscando o seu próprio bem estar do que enxergar as misérias sociais da nação. Quando ela diz o Reino virou negócio, lê-se o Reino se tornou Empresa, onde o dízimo que dita a posição de cada um dentro dessa estrutura, onde qualquer coisa tem um preço, uma oração: um envelope.

Enquanto Ele tá querendo, que nós nem pensamos ou nos preocupamos. Oramos errado há séculos. Dias, horas e anos, nos afastamos...

Nesse trecho, ela nos remete a Mateus 6:25-26:

25. Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?

26. Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?

 Oramos errado há séculos, temerosos pela possibilidade da ausência de recursos e talvez em alguns momentos, nos comportando como os fariseus (Lucas 18:10-14), nos exaltando, nos considerando bons demais.

Ah, um Evangelho de fariseus, cada um escolhe os seus e se inflamam na bolha do sistema. Ah, enquanto isso, no Marajó, o João desapareceu, esperando os ceifeiros da grande seara...

Cada um escolhe o seu líder, seu pastor, sua denominação e se guardam dentro da igreja, porque ser crente somente dentro da igreja é mais confortável, olhar apenas para dentro, se preocupar apenas com as questões internas, com ministérios, ações e problemas dentro de casa, como se a própria salvação e de quem mais nos interessa já bastasse. Daí ela diz: olha para fora, amplia a sua visão, veja a ilha do Marajó, outro João desapareceu, olha como existem tantas questões que necessitam da igreja. Pedofilia, tráfico de crianças, nossa Amazônia entregue… ore, se mova, seja cristão, reflita o amor de Deus fora dessas paredes.

Estamos apodrecendo o corpo de Cristo. O sangue não tá circulando. O sangue tá coagulando. Estamos no ápice da nova era e a falsa Noiva se rebela contra o Noivo que espera ver um caráter cristão.

Estamos fingindo que não estamos vendo um mundo doente lá fora, que precisa de nós, estamos apenas preocupados com nós mesmos, guardando Deus dentro de uma redoma somente para nós mesmo. No ápice da nova era, estamos nos rebelando em não colocar em ação o IDE determinado por Jesus: Mateus 16:15-16

15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

Uma canção de reflexão, não é uma adoração, é somente se dói quem está em débito com o verdadeiro Evangelho. No entanto, mesmo com todas as imperfeições, que as igrejas venham a apresentar, não se conforme em viver sem ter uma, sem fazer parte de uma. Entenda que a sua função em ser igreja, vai muito além de apenas estar na igreja, mas é somente na igreja que você deixa de ser vulnerável ao pecado, porque brasa longe do braseiro esfria.

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto. 

22 de fevereiro de 2024

Jesus, uma escolha diária

 Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

É muito comum quando o culto chega ao fim, em algumas igrejas evangélicas, que seja feito o famoso convite: - Quem deseja aceitar Jesus, venha aqui na frente! Algumas pessoas se sentem incomodadas, porque junto com o convite costuma se aglomerar alguns irmãos em torno dos não crentes, apelando para que se dirijam até o púlpito e aceitem Jesus, como seu Único e Legítimo Salvador.  

Essa é uma conduta bastante conhecida em nossa cultura evangélica, seguindo a orientação determinada em 1 João 4:15: “Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus”, e em Mateus 10:32“Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus”. Mas, que dependendo de como o convite tem sido feito, faz com que algumas pessoas deixem de frequentar a igreja, já prevendo que será constrangida novamente ao fim do culto.

Sabemos muito bem que o convite é necessário, pois aceitar Jesus é reconhecer que Ele é o nosso Salvador, e que somente por meio Dele que alcançamos o Pai e a vida eterna. Então não fazer o convite, é o mesmo que regar e não colher, é alimentar e deixar que retornem para casa sem descobrirem o acesso à fonte inesgotável de alimento. A igreja que não faz o convite deixa a obra inacabada em cada culto.

Da mesma maneira que alguns deixam de ir para evitarem esse “desconforto”, também tem aquele que só vai esperando esse momento para se entregar a Jesus. Porém, o convite não é para ser feito de maneira insistente, ao ponto de fazer com que alguém se sinta pressionado e aceite o convite vencido pelo cansaço, a Palavra já nos ensina que não é por força nem por violência, mas pelo Espírito Santo de Deus.

Devemos nos lembrar que o Senhor não é algo sem valor, que precisamos ficar empurrando para os outros aceitarem na marra. Melhor do que isso é orar pelas pessoas, para que seja feita a vontade de Deus sobre cada vida. Aceitar Jesus é um privilégio, mas para compreender esse entendimento é necessário se abrir para ser morada do Espírito Santo. A ignorância e o preconceito contra a figura do crente endurece muitos corações, por isso é preciso saber que aceitar Jesus vai muito além do que a religião apresenta, é ganhar novos olhos acerca de si mesmo, do sentido de tudo e principalmente, do que é o verdadeiro amor. Uma frase tão singela: aceita Jesus… mas com grandes significados:

 Aceita Jesus?

Aceita receber um amor perfeito?

Aceita ter um amigo fiel?

Aceita nunca mais se sentir só?

Aceita experimentar a verdadeira felicidade?

Aceita receber a salvação e viver eternamente gozando da única e verdadeira paz?

Esse é o convite mais especial que recebemos em toda a nossa vida. Aceite Jesus todos os dias e O deixe transformar a sua vida! Com Jesus temos todas as respostas que o mundo não consegue nos dar. Ainda temos a liberdade de confessar Jesus publicamente, mas a bênção da salvação é unicamente sob o princípio da fé, daquele que crê na verdade de Cristo, então nada nos impede de aceitar Jesus agora, independente da onde estejamos.

Ainda há tempo de conhecer Jesus!

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto. 

20 de fevereiro de 2024

O Lobo em Pele de Cordeiro

 Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

A maldade inteligente nunca se apresentará com a sua verdadeira face, a maldade inteligente se veste de bondade, é caridosa, dissimulada, astuta, demonstra bom senso, discernimento, cativa, atrai, mas não se sustenta para sempre.

Uma ideologia bem defendida, algo coerente, muito convincente, mentiras ditas muitas vezes que se tornam verdades confortáveis, convenientes.

São tantos argumentos “plausíveis” que podem até nos conduzir a questionamentos, como: Jesus pra quê? Cuidado com as pessoas tão bem quistas no âmago da nossa nação, que por desfrutar de tal prerrogativa, consideram que tem alguma autoridade para diminuir, ridicularizar, zombar da Palavra de Deus…. “a Bíblia precisa ser reescrita”…. “vamos macetar o apocalipse”… Cuidado com os lobos em pele de cordeiro.

Há uma cultura que nos impulsiona a construir uma vida longe do Senhor, uma massificação de aceitação que tenta nos cegar para aquilo que sempre foi a verdade imutável: Deus.

Quanto mais o mundo evolui, mais teorias surgem, distrações que nos roubam o tempo, invenções religiosas, canções sem letra, egos e vaidade exacerbada que não desfiguram apenas os semblantes, mas também o caráter.

Não podemos nos deixar ser envolvidos pelas boas influências que não declaram Cristo como o nosso Salvador, é preciso reconhecer Jesus em tudo e em todo o tempo, reverenciar a sua Palavra, lembrar do seu sacrifício, sermos submissos a tudo o que a Cruz representa, entender que Jesus fez a vontade de Deus, que essa vontade do Pai era maior sobre a vida de Jesus.

Lembre-se, o espírito do anticristo  já habita há muito tempo na terra, mas a Bíblia já nos adverte sobre a vinda do próprio Anticristo,  transvestido de humanidade, (homem da iniqüidade, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, ostentando-se como Deus - II Tessalonicenses 2:1–4), ele não virá com uma aparência horrenda, e agindo com maldade, pelo contrário, sua imagem será agradável e tentará implantar uma falsa paz no mundo, para conquistar o povo e leva-los eternamente para si. 

Notas de Instrução:

A Bíblia diz em 1 João 2:22: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho” (2 João 1:7). “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador é o anticristo”.

A Bíblia diz em 2 Coríntios 11:4, 13-15: “Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais! Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”.

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto. 

15 de fevereiro de 2024

A culpa por estar bem

 Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

Quantas vezes nós conquistamos algo e não nos sentimos confortáveis em compartilhar, porque sabemos que de alguma forma seremos criticados, desacreditados ou diminuídos. Parece até insano pensar assim, mas o meio em que estamos inseridos consegue algumas vezes despertar esse tipo de sentimento na gente. Ao ponto de parecer errado querer algo mais, ascender, progredir, conquistar, mudar, evoluir.  

A verdade é que vivemos em um mundo cheio de hipocrisia, onde a maioria das pessoas só conseguem ser felizes umas pelas outras, se elas já estiverem bem, com a sua felicidade garantida. Então, se alguém progride em um meio onde ela não recebeu apoio, quem fica sempre vai tentar desmerecer o esforço de quem avançou.

É como alguém que passou um longo período trabalhando com uma equipe e sente o desejo de conquistar algo a mais, por isso decide estudar e mudar de profissão. Haverá quem os critiquem, envolvidas por um pensamento de conformismo, de: - Mas, as coisas já não estão boas da maneira que estão? E agindo dessa forma, tente nos inibir de sair da nossa zona de conforto, tentando nos fazer acreditar que não somos bons o suficiente para ir além.

É por causa da hipocrisia, do comodismo, das dificuldades, e às vezes, até pela ausência de oportunidades, que o sentimento de culpa ou remorso, consegue travar a nossa satisfação por inteiro em compartilhar as nossas conquistas. Mas, a Palavra de Deus nos traz mais de trinta mil promessas da parte do Deus para o seu povo, promessas de uma vida com provisão, com justiça e amor. Veja o que diz essas passagens:

Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir! Lucas 11:13

Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Tiago 1:5

Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Jeremias 29:11

O Senhor está acessível a TODOS que o busquem verdadeiramente, para lhes abençoar e semear os seus sonhos em cada coração. Se buscarmos a Deus, Ele nos conduzirá a caminhos de conquistas, nos tornará conhecedores de toda a capacidade que podemos alcançar estando junto a Ele.

Ainda, se analisarmos o versículo 5 do Salmo 23, percebemos que o salmista ora ao Senhor para estar à mesa junto a Ele, quem se assenta à mesa com Deus, desfruta de um banquete, e ele ainda diz para que seja na presença dos inimigos, sem esconder suas bênçãos, sem omitir a Glória de Deus, e finaliza pedindo que sua cabeça seja ungida e o seu cálice transbordante. Deus não nos abençoa para a nossa vaidade, para massagear o nosso ego, Ele o faz para a Glória do seu nome, tudo é Dele, tudo é sobre Ele, tudo volta e sempre voltará para Ele, por isso não há razões de ter culpa ou remorso quando somos abençoados, apenas gratidão e alegria.

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto. 

Assista o meu vídeo no YouTube sobre esse tema!   A culpa por estar bem                                                                                                                                                    


13 de fevereiro de 2024

O vitimismo que nos impede de crescer

Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!

Afirmar que alguém está agindo com vitimismo é diferente de reconhecer alguém como vítima de fato e de direito, de alguma circunstância ou pessoa. O “ser vítima” nos confere direitos, ser vítima de um erro médico, nos confere o direito de uma cirurgia reparadora, ser vítima de uma calúnia, injúria ou difamação, nos confere direito a uma indenização por danos morais.

Mas, se comportar de maneira vitimista é se colocar sempre como o preterido das situações. Geralmente, quem age assim já o faz de maneira natural, porque em sua mente, ele já assumiu essa posição, esse é o seu lugar: o coitado, a parte frágil que necessita da piedade de todos. Então, mudar, possuir voz ativa, administrar o cenário, ter iniciativa e fazer acontecer parece ir contra aquilo que ele mesmo já se autodenominou: vítima.

A primeira pessoa que se comportou com vitimismo foi Adão, quando respondeu ao Senhor que comeu do fruto proibido, porque Eva havia lhe oferecido. O vitimista nunca assume suas responsabilidades, nunca admite suas falhas, sua inércia, seu comodismo, nunca tem coragem de se colocar como protagonista dos seus erros ou da sua omissão. Prefere se esconder nas falhas alheias, no cenário desfavorável, em detalhes que em sua mente tomam grandes proporções. A verdade é que o vitimista age sempre um covarde preguiçoso, que precisa urgentemente desconstruir isso da sua mente, para se conhecer de verdade. 

Se fazer de vítima pode parecer uma alternativa fácil e rápida para quem não está disposto a encarar a vida com fé e bravura, mas isso o impede de crescer e avançar espiritualmente, porque isso compromete deveras o seu relacionamento sincero com Deus. Quem torna o ato de se vitimizar um hábito, está frequentemente reclamando de tudo, está frequentemente inconformado com várias questões que lhe cercam, e se torna uma pessoa frustrada e infeliz.

Deus não chama ninguém pronto para fazer a sua vontade, é Ele mesmo que capacita, ensina e poda. Mas para isso, é preciso desenvolver um espírito de ousadia, onde se vitimizar não tem vez. Paulo nos ensina que Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, amor e equilíbrio. (2 Timóteo 1:7). Por isso, não se vitimize, não enterra com suas próprias mãos todo o seu potencial, porque preferiu se esconder no desconforto do raso, ao invés de se na lançar na vida obstinado a vencer todos os espinhos do caminho, que nos conduzem ao profundo das maravilhas guardadas por Deus.

Que tudo seja para a adoração e glorificação do nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!

Alana Baggioto.